19 agosto 2009

sorrio

para mim. Passo a mão pelo meu ombro e digo: aqui me tens, aqui te tens. Sussuro-me ao ouvido: vais conseguir. tu és capaz. no meio disto tudo que criaste também vais ser capaz de ver o fim do novelo.
Olho mais uma vez para mim e suspiro. Penso: chegaste aqui tão depressa. nem dei por ti. nem dei por ter passado estes anos: 10, 20? e tu ainda assim, e tu ainda à procura do mesmo. Vais conseguir, digo-me. Não estás só, digo-me. Tens-te a mim.

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