11 outubro 2008

Apanha, Recolhe, Verga-te,

Apanha, Recolhe, Verga-te, mais uma vez e uma e outra. Tu, a tua mãe, a mãe dela. A tristeza, a pobreza, a incerteza apenas mudou de lugar. Os rostos são outros (ou não), a lição a mesma. Na imensidão da solidão do campo, na imensidão da solidão da saudade. Cantas no campo, cantas na cidade. Se no campo não havia vivalma para te ouvir. Na cidade podem estar bem perto, mas os i-pods do coração impedem de ouvir. Os vidros duplos impedem de chegar os sons. Vidros duplos nos olhos, nas consciências, nos corações. Tempos passam e a inclinação é a mesma.....Apanha, Recolhe, Verga-te.

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