27 setembro 2008

e tantas vezes dou por mim a dizer isto:

Lisboa tem um vestido azul feito de
mar e guerra.

E cheira a laranjas maduras.

Quando as gaivotas trazem no bico
os primeiros pedaços de sol para acender o dia,
Lisboa deixa correr os cabelos pelo Tejo
e o povo pelas ruas.

À mesma hora, a coragem agita no sangue
duas grandes asas inquietas.

Por todas as janelas destruídas, já o mar entrou,
derrubando acácias,
cantando hinos de espuma

E porque toda a coragem é necessária,
toda a esperança é legítima.




joaquim pessoa, não me lembro o livro, nem o ano.....

1 comentário:

Anónimo disse...

chamar-te a ti lisboa camarada/ e depois, eu sei lá, enlouquecer,