Azul melancólico
Azul triste e nostálgico
Azulada com a vida
Azulada de ritmo triste
Pode ter sido do rosa choc de ontem
Deixou-me rosada de vergonha
Era um rosa velho aquele
Acho que nunca foi bebé
Precisava de um verde
Verde bandeira para ter referências
Verde azeitona para me lembrar o país
E amarelo assim sendo. Amarelo canário para alegrar as tardes soalheiras, amarelo oiro para avivar tesouros escondidos.
E claro que seria acompanhado pelo vermelho
Vermelho sangue, vermelho revolução, vermelho a puxar para o grená, que isto de ser cor tem as suas nuances.
Mesmo o preto, conhecido pela sua imensa escuridão, se se descuida, descaí para o cinzento.
Mesmo o branco, quando tomado pelo sol nestes dias de verão, fica pérola, ou até mesmo areia.
Quem sabe um dia deixo de me sentir azul e tenho referências verdadeiras, um pais com cor, cheio de tardes soalheiras que desvendem tesouros. Assim, com o sangue a pulsar nas veias, faço uma revolução sem espaço para nuances e subterfúgios a empurrar a minha vida.
(Lisboa, 3 de Agosto de 05)
4 comentários:
quemsabe um dia em breve o azul será acor leve da alegria da doce alegria azul da carolina. quem escreve assim bem quem tem essa sensibilidade nasceu para todas as cores. as cores espelhadas nas mil promessas do sorriso da menina linda brava e meiga o futuro é belo esguio e melodioso coma o da sempre menina marta.
quemsabe um dia em breve o azul será acor leve da alegria da doce alegria azul da carolina. quem escreve assim bem quem tem essa sensibilidade nasceu para todas as cores. as cores espelhadas nas mil promessas do sorriso da menina linda brava e meiga o futuro é belo esguio e melodioso coma o da sempre menina marta.
não me convences neste texto. Cai um bocado no trivial, mas como isto se chama das Dores e CORES, vá lá, tem algum contexto
O Critico
gosto mais que se sintam roxos, ah pois gosto...desde que nao seja por asfixia....
mas tu és mais como o outro "i've got the blues, estou com os azuis"
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